Iniciamos lendo a passagem em Lucas 2:1-7
“Naqueles dias César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano.
Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se.
Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galiléia para a Judéia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho.
Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê,
e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”.
Todos, senão a maioria de nós, tem um prazer imenso quando chega o tempo das festas, sejam elas a páscoa, como tivemos recentemente ou mesmo qualquer outra que gere a oportunidade de estarmos recebendo a visita de algum ente querido que a muito tempo não víamos ou uma visita de algum amigo e se este for muito chegado e vier de muito longe, lhe preparamos um lugar o mais aconchegante possível para que fique conosco pelo menos uma noite, descanse e depois possa seguir sua viagem de retorno para sua casa.
Pois bem, já passamos recentemente pela páscoa, e antes disto o Natal e infelizmente, devido esta pandemia, no geral, não pudemos estar recebendo nossos amigos, parentes e ou visitas que recebíamos em nossas casas e passar com elas aquele tempo gostoso que costumávamos passar nestas épocas festivas.
Mas logo logo estaremos próximos de outro Natal e temos a esperança de podermos voltar com nossas viagens e liberdade de recebermos quem desejarmos em nossas casa casa de uigm amo ou família, pois o tempo passa tão s ou de ir nadepressa, e estamos tão atarefados ou preocupados com as coisas aqui na Terra, que nem notamos que esta data esta chegdoa e o Natal nos pegará de surpresa e novamente sentiremos esta vontade de ficar perto daqueles que gostamos, de passar um tempo bom em suas casas, ou que eles passem um tempo bom e agradável conosco em nossas casas.
Então, refletindo do que falamos anteriormente, me dei conta de que a Palavra do Senhor diz neste trecho da escritura sagrada, a qual trás esta afirmação de que não havia lugar para o nosso Salvador quando ele nasceu, não havia lugar para o Nosso Criador, para aquele que é dono de todas as coisas como muito bem nos descreve João1:3 “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele, nada do que foi feito existiria.”
Aquele que fez todas as coisas não conseguiu nem mesmo um lugar pelo menos limpo e reservado para nascer de forma digno e com maiores cuidados que uma criança precisa ter no mínimo, quem dirá sendo quem Ele era. Isso deveria causar em nós pelo menos uma reação que nos tempos que trabalhava na minha antiga empresa costumávamos dizer: “saltar os olhos” , ou seja, deveria nos causar pelo menos o sentimento de surpresa e interesse pelo acontecido ou pelo assunto.
Todos nós, pelo menos uma vez pudemos estar indo a algum lugar que nos marcou pela sua beleza ou pelo lazer... Nosso planeta Terra possui lugares incríveis que gostamos ou gostaríamos de viajar para conhecer, como a Catarata do Niágara, a Foz do Iguaçú, o Grand Canyon nos Estados Unidos, París, Cancun, Havaí, Dubai..., e tantos outros lugares espaçosos e maravilhosos que nos deixam de queixo caído pela beleza e grandeza. E no caso de lugares como Dubai que citei antes, há aqueles que se gloriam por ter criado literalmente um oásis no meio do deserto, mas todos estes locais, sem excessão, foram criados, ou seja, só existem pelo poder de Sua Palavra, mas mesmo assim, o Salvador e criador de tudo não encontrou um lugar para nascer no meio dos homens.
Ele que nem precisaria de um lugar! Mas se impôs essa condição de necessitar de um lugar para nascer porque se manifestou na carne, sujeitando-se às leis da física que regem a nossa vida e realidades humanas. De tantos lugares incríveis que Ele criou, Jesus nasceu num curral, um estábulo de animais. Nasceu num curral emprestado, nem foi num curral próprio. Nasceu em um local e de uma maneira improvisada e foi colocado em uma manjedoura. Este fato já nos diz muitas coisas.
O Rei dos reis estava chegando e não lhe fizeram uma festa. Não organizaram um concerto com uma orquestra e nem explodiram fogos de artifício! O Deus que se fez carne acabara de chegar nesta terra e nem se deram conta disso. Somente uns poucos, aqueles a quem foi revelado, sabiam o que estava acontecendo, como já dissemos antes, os reis magos e alguns pastores que foram guiados pelo Senhor até aquele local e puderam adorá-lo.
Não foi por falta de aviso. Os sinais foram dados. As profecias estavam se cumprindo, como a da cidade onde nasceria o Salvador, a estrela e os outros sinais. Mas ninguém estava esperando por Ele. Ainda hoje, não há lugar para o Salvador Pa
ssaram-se mais de dois mil anos desde que Ele consumou a obra de Redenção do seu povo naquela cruz ensanguentada e nós ainda estamos aqui, passados todos esses anos, ainda falando, de modo geral, de uma páscoa sem cordeiro, mas substituindo por um coelho de chocolate e um natal sem criança, de uma natalidade sem nascimento, de bondade e amor ditos sem termos a ideia da transcendência e da perfeição destes atributos ou de seu alcance em Deus.
Temos contemplado um mundo surgindo a cada dia ateu e que deseja o amor mas não reconhece quando o próprio amor se fez carne e veio ter no meio deles. Você consegue compreender isso? Tiraram Deus do jogo mas querem os atributos que lhe são inerentes. “… o amor procede de Deus … … pois Deus é amor.” (1 João 4:7,8) esteja no meio deles!
É essa vida sem sentido, essa páscoa sem cordeiro e esse Natal sem Deus que vemos na TV, nas festas das famílias, nas pessoas de modo geral, algumas delas, inclusive, dentro da própria igreja de Cristo. Jesus Cristo está diariamente sendo colocado de lado, não havendo ainda lugar para ele em muitos corações e mentes daqueles que Ele criou e deu vida! E quer saber por quê? Porque Jesus incomoda.
Se estas palavras não te convenceram ainda do que acabo de dizer, faça a prova! No meio do encontro da sua família, diga que a verdadeira natureza daquilo que se chama Natal, é relembrarmos que somos pecadores, e por essa razão, condenados à morte eterna. Mas que Deus enviou o seu Filho bendito para morrer em nosso lugar, pagando assim a pena era nossa. Perceba bem e verá alguns bocejos. Repare e verá alguns narizes torcidos. A vontade atacar a comida vai aumentar e talvez até te acusem de que você se acha detentor da verdade. Não há lugar para o Salvador, nem no dia separado para nos lembrarmos do seu nascimento. Como isso é lamentável! Nós lamentamos essa atitude. Mas, por outro lado, a realidade, a grande verdade é que o Cristo é Deus. Ele é vencedor, estabeleceu o Seu Reino e esse Reino é a realidade mais poderosa de todo o Universo.
Finalizando... É um contrassenso ou que lógica há pensarmos que não há lugar para Deus no mundo de Deus.
É como se você construisse uma casa, e nela colocasse todo seu suor, suas lágrimas, esperanças, sonhos e dedicação, além dos planos futuros para aqueles que viriam a morar ali, seus filhos e algupem viesse e tomasse a sua casa, te colocando para fora, na sarjeta. Pois bem, é assim que uitas das vezes temos agido com o Nosso senhor, o colocando de fora de nossas vidas, de lado, por que incomoda nos fazer lembrar de nossa real situação perante os olhos do criador.
Na verdade, Deus mesmo estabeleceu que as coisas seriam assim e que, um dia, o próprio Jesus Cristo virá para buscar aqueles são Seus e condenará aqueles que não deram o lugar que lhe é devido, em seus corações.
Que Jesus Cristo, Nosso Deus, seja louvado. Amém!
Autor: Cicero Daniel da Silva